quinta-feira, 21 de abril de 2011

Os discípulos

Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Atos 4:33.

Depois da crucifixão de Cristo, os discípulos eram um grupo indefeso e desalentado - como ovelhas sem pastor. Seu Mestre fora rejeitado, condenado, e pregado na ignominiosa cruz. Os maiorais e sacerdotes judeus haviam declarado com escárnio: "Salvou os outros, a Si mesmo não pode salvar-Se. É Rei de Israel! desça a cruz, e creremos nEle." Mat. 27:42.
Mas a cruz, esse instrumento de vergonha e tortura, trouxe esperança e salvação ao mundo. Os discípulos se reuniram; seu desespero e o senso de inutilidade os abandonara. Seu caráter fora transformado e eles se uniram pelos laços do amor cristão. Eram apenas homens humildes, sem dinheiro e com nenhuma outra arma senão a Palavra e o Espírito de Deus, considerados pelos judeus como meros pescadores. Entretanto, na força de Cristo, saíram para testemunhar da verdade e para triunfar sobre toda a oposição. Revestidos da armadura divina, puseram-se a contar a maravilhosa história da manjedoura e da cruz. Sem honra ou reconhecimento terrestres, foram heróis da fé. De seus lábios saíram palavras de eloqüência divina que abalaram o mundo.
Os que rejeitaram e crucificaram o Salvador esperavam ver os discípulos desanimados, abatidos e prontos para negar o seu Senhor. Com espanto, ouviram o testemunho claro e ousado dos apóstolos, dado sob o poder do Espírito Santo. Os discípulos trabalhavam e falavam como Seu Mestre havia trabalhado e falado, e todos os que os ouviam diziam: "Eles estiveram com Jesus, e aprenderam dEle."
Ao saírem os apóstolos, pregando a Jesus por toda parte, eles fizeram muitas coisas que os dirigentes judeus não aprovavam. O povo levava para a rua os seus doentes e os que eram afligidos por espíritos imundos; as multidões se aglomeravam ao seu redor e os que haviam sido curados davam louvores a Deus e glorificavam o nome dAquele a quem os judeus haviam condenado, coroado de espinhos e feito com que fosse açoitado e crucificado. Signs of the Times, 20 de setembro de 1899.

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