quarta-feira, 22 de junho de 2011

Simpósio de Escola Sabatina desafia líderes para crescimento de igrejas

No sábado passado, 11 de junho, durante todo o dia, mais de 80 pessoas estiveram reunidas na sede da Associação Médica de Sinop com o objetivo de discutir sobre como melhorar a Escola Sabatina, em Sinop, norte do estado.

Vários representantes das escolas sabatinas das igrejas da região como diretores, associados, secretárias (os) e professores estiveram presentes a fim de refletir sobre a ação deste ministério na igreja local.

O início da programação foi marcada com a apresentação da real situação das igrejas no que diz respeito ao crescimento, uma vez que a escola sabatina tem isto como uma de suas metas. Entre os assuntos colocados em pauta estão “A Escola Sabatina: um dos maiores e mais eficazes instrumentos para levar almas a Cristo” e “A colaboração da Escola Sabatina para o cumprimento da missão deixada por Jesus”.

Também foi apresentado um quadro sobre a situação da escola sabatina em cada igreja do estado, segundo os dados enviados pelas secretarias do departamento das igrejas locais. “O que se vê de forma geral é que muitos irmãos não têm a lição da escola sabatina, a frequência está abaixo dos 50% e o estudo diário é de 15%. A grande pergunta é: onde está a solução? A resposta está no professor”, analisa o pastor Ricardo Ferrer, líder geral da escola sabatina em Mato Grosso.

Os professores foram desafiados a cumprir os “3 Ps” que são: pastor, professor e promotor. “Hoje, o que se vê é só um passador de lição sem pastoreio dos membros e sem nenhuma promoção. Com 59 pastores para toda a igreja em Mato Grosso, com mais de 25 mil membros, fica praticamente impossível pastorear todos se pensarmos só no trabalho do ministro. Entretanto, temos mais de 1 mil professores, e se eles se engajarem na missão do pastoreio, ficará mais fácil e a igreja estará mais bem cuidada”, observa o pastor Ferrer.

Outros temas abordados no encontro foram a preparação da lição da escola sabatina, como o professor pode otimizar o tempo para o preparo da lição e como usar o tempo para fazer os alunos pensarem e aplicarem o ensino bíblico na vida diária.

De acordo Fábio Fagundes, professor da igreja de Jacarandás, em Sinop, através do simpósio ele pôde perceber várias coisas que precisa melhorar como pessoa e professor de escola sabatina. “Não fazer perguntas fechadas e tratar cada pessoa de acordo com a sua personalidade faz a diferença”, comenta.

“Os participantes saíram animados e com vontade de fazer o melhor para que a igreja cresça em espiritualidade e missão, através do estudo da Bíblia”, avalia Ferrer.

Por Ellen Ribeiro, com informações de Ricardo Ferrer

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