terça-feira, 30 de novembro de 2010

MOISÉS

          Então, disse Moisés a Deus: Quem sou eu para ir a Faraó e tirar do Egito os filhos de Israel? Deus lhe respondeu: Eu serei contigo; e este será o sinal de que Eu te enviei: depois de haveres tirado o povo do Egito, servireis a Deus neste monte. Êxo. 3:11 e 12.
Devoção e humildade sempre caracterizaram os homens a quem Deus confiou importantes responsabilidades em Sua obra. O chamado divino a Moisés no deserto encontrou-o sem confiança em si mesmo. Ele reconheceu sua incapacidade para a posição a que Deus o chamara; havendo, porém, aceito o encargo, tornou-se um polido instrumento nas mãos de Deus para realizar a maior obra já confiada aos mortais.
Houvesse Moisés confiado em sua própria força e sabedoria, aceitando com avidez a grande incumbência, e teria evidenciado sua completa inaptidão para tal obra. O fato de que um homem sente a sua fraqueza é ao menos alguma prova de que se compenetra da magnitude da obra a ele designada, e isso dá lugar à esperança de que fará de Deus seu conselheiro e força. Tal pessoa não irá mais longe nem se moverá mais depressa do que sabe que Deus a está guiando.
O homem adquirirá força e eficiência ao aceitar as responsabilidades que Deus põe sobre ele, e ao procurar de toda a alma qualificar-se para assumi-las devidamente. Por humilde que seja a sua posição ou limitada a sua habilidade, atingirá a verdadeira grandeza o homem que atende prazerosamente ao chamado do dever e, confiando na força divina, procura efetuar sua obra com fidelidade. Ele sentirá que tem o sagrado encargo de batalhar contra o mal, de fortalecer o que é certo, de elevar, confortar e abençoar seus semelhantes. A indolência, o egoísmo e o amor da aprovação terrena precisam submeter-se a esse elevado e santo chamado.
Empenhado em semelhante trabalho, o fraco tornar-se-á forte; o tímido, audaz; o irresoluto, firme e decidido. Cada qual vê a importância de sua posição e atitude, visto que o Céu o escolheu para realizar um trabalho especial para o Rei dos reis. Tais homens deixarão o mundo em melhor situação por haverem vivido nele. Sua influência é exercida para elevar, purificar e enobrecer todos aqueles com quem se põem em contato, e assim eles ajudam a preparar os semelhantes para as cortes celestiais. Signs of the Times, 11 de agosto de 1881.

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