sexta-feira, 11 de março de 2011

Isaías

Então, disse Ele: Vai e dize a este povo: Ouvi, ouvi e não entendais; vede, vede, mas não percebais. Torna insensível o coração deste povo, endurece-lhe os ouvidos e fecha-lhes os olhos, para que não venha ele a ver com os olhos, a ouvir com os ouvidos e a entender com o coração, e se converta, e seja salvo. Isa. 6:9 e 10.

O dever do profeta era claro; ele devia levantar a voz em protesto contra os males predominantes. Mas receava empreender a tarefa sem alguma segurança de sucesso. "Até quando, Senhor?" (Isa. 6:11), ele inquiriu. Nenhum dentre Teu povo escolhido há de compreender, arrepender-se, e ser curado?
Sua angústia de alma em favor do extraviado Judá não devia ser sofrida em vão. Sua missão não devia ser inteiramente infrutífera. Contudo, os males que tinham estado a se multiplicar por muitas gerações não seriam removidos em seus dias. No transcurso de sua vida ele teria de ser um corajoso e paciente ensinador - um profeta da esperança, bem como da condenação. O divino propósito seria finalmente cumprido, os frutos de seus esforços e dos labores de todos os fiéis mensageiros de Deus, haveriam de aparecer. Um remanescente devia ser salvo. Para que isto pudesse ser alcançado, e as mensagens de advertência e súplica fossem levadas à nação rebelde, o Senhor declarou: "Até que sejam desoladas as cidades e fiquem sem habitantes, as casas fiquem sem moradores, e a terra seja de todo assolada, e o Senhor afaste dela os homens, e no meio da terra seja grande o desamparo." Isa. 6:11 e 12.
Os pesados juízos que deviam cair sobre os impenitentes - guerra, exílio, opressão, perda de poder e prestígio entre as nações - tudo isso devia vir, para que os que neles reconhecessem a mão de um Deus ofendido, pudessem ser levados ao arrependimento. As dez tribos do reino do Norte deviam logo ser espalhadas entre as nações, e suas cidades ficariam em desolação; os exércitos destruidores de nações hostis deviam varrer sua terra vez após vez; até mesmo Jerusalém devia finalmente cair, e Judá ser levada cativa; contudo, a Terra Prometida não devia permanecer inteiramente abandonada para sempre. Review and Herald, 11 de março de 1915.

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