sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

GIDEÃO

Então, Se virou o Senhor para ele e disse: Vai nessa tua força e livra Israel da mão dos midianitas; porventura, não te enviei Eu? E ele Lhe disse: Ai, Senhor meu, com que livrarei Israel? Eis que a minha família é a mais pobre em Manassés, e eu, o menor na casa de meu pai. Tornou-lhe o Senhor: Já que Eu estou contigo, ferirás os midianitas como se fossem um só homem. Juí. 6:14-16.
Todas as maravilhas que Deus operou para Seu povo foram efetuadas pelos meios mais simples. Quando o povo de Deus for inteiramente consagrado a Ele, o Senhor os usará para levar avante Sua obra na Terra. Mas devemos lembrar-nos de que, seja qual for o êxito que venhamos a ter, a glória e a honra pertencem a Deus; pois toda faculdade e todo poder são uma dádiva de Sua parte.
Deus provará ao máximo a fé e a coragem daqueles a quem confiou responsabilidades em Sua obra. As aparências muitas vezes serão proibitivas. Se bem que Deus tenha reiterado a certeza de Sua ajuda, a fé quase vacilará. "Assim diz o Senhor" tem de ser nossa firme confiança, independentemente de raciocínios humanos ou impossibilidades aparentes.
A experiência de Gideão e seu exército destinava-se a ensinar-nos lições de simplicidade e fé. O dirigente a quem Deus escolhera não ocupava posição preeminente em Israel. Não era príncipe, sacerdote, nem levita. Julgava-se o menor na casa de seu pai. A sabedoria humana não o teria escolhido; mas Deus viu em Gideão um homem de coragem moral e integridade. Não confiava em si próprio, e queria atender às instruções de Deus e cumprir Seus desígnios.
O Senhor não depende de homens de posição elevada, grande intelecto, ou amplo conhecimento. Tais homens, freqüentemente, são altivos e auto-suficientes. Julgam-se competentes para inventar e executar planos sem buscar o conselho de Deus. Separam-se da Videira Verdadeira, tornando-se, portanto, secos e infrutíferos, como ramos sem vida.
O Senhor queria envergonhar a jactância dos homens. Ele dará êxito aos mais débeis esforços, aos métodos menos promissores, quando designados por determinação divina e empreendidos com confiança e humildade. Signs of the Times, 30 de junho de 1881.

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