quinta-feira, 19 de maio de 2011

Unidos em Cristo


Enquanto aguardamos para breve a segunda vinda de Cristo, temos o grande privilégio, como membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia, de implorar pelo reavivamento, reforma e pela última chuva, enquanto proclamamos as mensagens dos três anjos de Apocalipse 14:6-12. Olhando a Cristo, como fazemos, devemos avançar unidos em nossa mensagem bíblica e missão atribuída pelo Céu. Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 259 nos diz: “O segredo da unidade encontra-se na igualdade entre os crentes em Cristo. A razão de todas as divisões, discórdias e diferenças encontra-se na separação de Cristo. Cristo é o centro para o qual todos devem ser atraídos; pois quanto mais nos aproximarmos do centro, tanto mais nos aproximaremos uns dos outros em sentimento, em simpatia, em amor, crescendo no caráter e imagem de Jesus.”
No entanto, alguns grupos ou ministérios independentes, em diversas partes do mundo, parecem reclamar para si mesmos um papel profético ou corretivo que, às vezes, pode criar controvérsias que dividem congregações e a irmandade. Como igreja remanescente dos últimos dias, é muito importante olharmos a Cristo em busca de unidade em nossa comissão doutrinária, dada por Deus para Seu movimento profético, e voltada para a missão.
Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 61 indica: “Deus tem na Terra uma igreja que é Seu povo escolhido, que guarda os Seus mandamentos. Ele está guiando, não ramificações transviadas, não um aqui e outro ali, mas um povo.”
Alguns grupos tomaram a iniciativa de destacar questões como a natureza de Cristo, tentando definir cada aspecto desse profundo assunto e procurando ensinar a necessidade de um perfeccionismo impecável. Embora Cristo haja vindo para tomar a natureza humana, devemos também nos lembrar de que, como Filho de Deus, Ele era perfeito. Como seres humanos finitos, simplesmente não entendemos tudo no que se refere à natureza de Cristo, visto que Ele era plenamente divino e plenamente humano. Porém, pelo dom de profecia, nos é dito em Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 256, que “Tomando sobre Si a natureza humana em seu estado decaído, Cristo não participou, no mínimo que fosse, de seu pecado.” Como adventistas do sétimo dia, não promovemos nem endossamos nenhum tipo de perfeccionismo que implique que alguém pode ser salvo por qualquer obra ou mérito, a não ser pelos de Jesus Cristo.
Em Reavivamento Verdadeiro, p. 62, 63, a Sra. White nos adverte que “ninguém que pretenda ser santo é realmente santo. Aqueles que estão registrados como santos nos livros do Céu não se apercebem desse fato e são os últimos a proclamar a própria bondade. Nenhum dos profetas ou apóstolos jamais professou santidade, nem mesmo Daniel, Paulo ou João. Os justos não fazem esse tipo de reivindicação. Quanto mais se aproximam de Cristo, mais lamentam suas imperfeições em comparação com Ele, pois sua consciência se torna mais sensível e percebem melhor o pecado, assim como Deus o percebe. Essas pessoas desenvolvem uma visão aguçada de Deus e do grande plano da salvação, seu coração se torna mais humilde, à medida que fica evidente sua indignidade, e seu objetivo é viver de modo a honrar o privilégio de serem contados como membros da família celestial, filhos e filhas do Rei eterno.”
Igualmente, lemos em Santificação, p. 8, que “quando as pessoas alegam que estão santificadas, dão suficiente evidência de estar bem longe de ser santas. Deixam de ver a própria fraqueza e desamparo. Olham para si mesmas como se refletissem a imagem de Cristo porque não têm verdadeiro conhecimento dEle. Quanto maior a distância entre elas e o Salvador, tanto mais justas se parecem aos próprios olhos”.
Apelo a todos os membros da Igreja a que olhem unicamente a Cristo e Sua justiça, pois Ele oferece justificação e santificação a todos os que se submetem diariamente a Ele.
Recomendo com insistência que todos permitam que Cristo nos una no esforço evangelístico da Igreja e evitem atividades dissidentes. Não apoiamos nem endossamos os grupos que criticam e debilitam o movimento remanescente de Deus criando agitação e controvérsia na igreja local. A igreja tem regulamentos e procedimentos claramente definidos para considerar dissensões metodológicas ou teológicas que surjam dentro da família da igreja. É importante que a igreja remanescente de Deus avance com sua missão divinamente apontada. Apelamos a todos a que não busquem uma religião legalista, perfeccionista, mas que, pela fé, dependam unicamente dos méritos de Cristo e de Sua justiça em busca de justificação e santificação. Pela graça de Deus e Seu poder, devemos avançar com a grande proclamação das três mensagens angélicas que nos foram confiadas como povo de Deus. Em Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 19, nos é dito: “Em sentido especial, os adventistas do sétimo dia foram postos no mundo como vigias e portadores de luz. A eles foi confiada a última mensagem de advertência a um mundo a perecer. Sobre eles incidiu a maravilhosa luz da Palavra de Deus. Foram incumbidos de uma obra da mais solene importância: a proclamação da primeira, segunda e terceira mensagens angélicas. Nenhuma obra há de tão grande importância. Não devem eles permitir que nenhuma outra coisa lhes absorva a atenção.” Confiando unicamente em Cristo, o autor e consumador de nossa fé, que nos concentremos firmemente na missão que nos foi confiada – proclamar as mensagens dos três anjos pelo poder do Espírito Santo.
 Ted Wilson é presidente da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia
 Artigo originalmente publicado na edição de maio da Revista Adventista.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

João, o Revelador

Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança, em Jesus, achei-me na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus. Apoc. 1:9.
Segundo as aparências exteriores, os inimigos da verdade estavam triunfando; mas a mão de Deus movia-se invisível no meio das trevas. O Senhor permitiu que Seu servo fosse colocado onde Cristo poderia dar-lhe mais maravilhosa revelação de Si mesmo do que ele já havia recebido; onde pudesse receber preciosíssimo esclarecimento sobre as igrejas. Permitiu que ele fosse colocado em solidão, para que seus ouvidos e coração estivessem melhor preparados para ouvir e receber as revelações que lhe seriam dadas. O homem que exilou a João não ficou isento de responsabilidade nessa questão. Ele tornou-se, porém, um instrumento nas mãos de Deus para a realização de Seu eterno propósito; e o próprio esforço para extinguir a luz colocou a verdade em ousada notoriedade.
João foi privado da companhia de seus irmãos, mas ninguém poderia privá-lo da companhia de Cristo. Grande luz devia brilhar de Cristo para Seu servo. O Senhor cuidava de Seu discípulo degredado, e lhe deu maravilhosa revelação de Si mesmo. Ricamente favorecido foi este amado discípulo. Com os outros discípulos, andara e falara com Jesus, aprendendo dEle, e deleitando-se com Suas palavras. Muitas vezes reclinara a cabeça no peito de seu Salvador. Mas também precisava vê-Lo em Patmos.
Deus, Cristo e os anjos celestiais foram os companheiros de João na solitária ilha, e deles recebeu instruções de infinito valor. Ali escreveu as visões e revelações recebidas de Deus, falando das coisas que ocorreriam nas cenas finais da história terrestre. Quando sua voz não mais pudesse testificar da verdade, as mensagens que lhe foram dadas em Patmos deveriam avançar como uma lâmpada que arde. Por meio delas, homens e mulheres aprenderiam os desígnios de Deus, não meramente a respeito da nação judaica, mas a respeito de cada nação da Terra. Signs of the Times, 22 de março de 1905.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Evangelismo na Internet

O evangelismo na internet da Igreja Adventista tem avançado rapidamente. A cada dia mais pessoas tem usado esse meio para compartilhar a mensagem de esperança. Prova disso são os 3 milhões de visitas que a versão digital do livro Ainda Existe Esperança recebeu entre  fevereiro e maio de 2011 (esperanca.com.br/aindaexisteesperanca).
A participação voluntária dos membros é a principal razão desse crescimento. Através do uso das redes sociais, blogs e e-mails  eles compartilham conteúdos bíblicos  e ajudam os internautas que estão em busca de Deus.
Em maio, o site bibliaonline.net atingiu a marca de 100 mil respostas à perguntas bíblicas. Através do esforço de conselheiros voluntários que se cadastram no site para responder as dúvidas dos internautas, estima-se que mais de 70 mil pessoas tenham sido beneficiadas com este serviço.
Em cidades muito populosas e países onde a liberdade religiosa é restrita, esse tipo de evangelismo tem sido fundamental para o crescimento da igreja. Em 2007, um casal de missionários que participava do fórum mundial de internet (GIEN) contou que se esforçavam para manter um site num país islâmico que tinha apenas 17 adventistas. Em 2010 o mesmo casal informou que agora a igreja tem 6 sites e cresceu para 56 o número dos adventistas que encontram a Cristo pela internet.
Neste ano o GIEN (gien.adventist.org) acontece na Jamaica e reunirá pessoas de várias partes do mundo que tem usado a internet para apressar a volta de Jesus.  A Rede Novo Tempo irá fazer cobertura do evento em tempo real através do Twitter e Facebook.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Áquila e Priscila: Missionários por Conta Própria

Saudai Priscila e Áquila, meus cooperadores em Cristo Jesus, os quais pela minha vida arriscaram a sua própria cabeça; e isto lhes agradeço, não somente eu, mas também todas as igrejas dos gentios. Rom. 16:3 e 4.

Paulo deu um exemplo contra o sentimento que então ganhava influência na igreja, de que o evangelho só poderia ser pregado com êxito por aqueles que estivessem inteiramente libertos da necessidade de trabalho físico. Ele ilustrou de maneira prática o que podia ser feito por consagrados leigos em muitos lugares onde o povo não estava familiarizado com as verdades do evangelho. Sua atitude inspirou muitos humildes trabalhadores com o desejo de fazer o que lhes fosse possível para o avanço da causa de Deus, enquanto ao mesmo tempo se mantinham a si mesmos com o trabalho diário.
Áquila e Priscila não foram chamados a dar todo o seu tempo ao ministério evangélico; todavia esses humildes obreiros foram usados por Deus para mostrar a Apolo mais perfeitamente o caminho da verdade. O Senhor emprega vários instrumentos para a realização de Seu propósito; e enquanto alguns com talentos especiais são escolhidos para devotar todas as suas energias à tarefa de ensinar e pregar o evangelho, muitos outros, sobre quem mãos humanas nunca foram postas em ordenação, são chamados a desempenhar importante parte na salvação de almas.
Há um vasto campo aberto diante do obreiro evangélico por conta própria. Muitos podem alcançar valiosas experiências no ministério, enquanto trabalham parte do tempo em alguma forma de atividade manual; e por este método, eficientes obreiros podem-se desenvolver para importantes serviços em campos necessitados.
O voluntário e abnegado servo de Deus, que trabalha incansavelmente por palavra e doutrina, leva sobre o coração um pesado fardo. Ele não mede sua obra pelas horas. Seu salário não tem influência em seu trabalho, nem se desvia ele de seu dever por causa de condições desfavoráveis. Recebeu do Céu sua missão, e do Céu espera a recompensa quando a obra a ele confiada estiver concluída. Atos dos Apóstolos, págs. 355 e 356.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Desbravadores: um exército em prontidão

 Se fosse possível enfileirar cada desbravador um ao lado do outro certamente teria origem o maior exército do mundo. É isso mesmo. Já são quase dois milhões de desbravadores divididos em quase 43 mil clubes ao redor do mundo, que vibram por seus ideais. Agora, imagine tal exército uniformizado, desfilando, “invadindo” as ruas e avenidas da sua cidade?

O interessante é que essa multidão de garotos e garotas está sempre em prontidão, numa constante guerra espiritual contra as potestades do mal. Essa força juvenil de 10 a 15 anos é uma arma poderosa em prol do bem.

Na América do Sul são mais de seis mil clubes, que atinge cerca de 180 mil membros. Em Mato Grosso são 104 clubes, com cerca de três mil desbravadores. Eles estão presentes em muitas comunidades, desde as margens do Rio Araguaia até o extremo norte e sul do estado.

O clube trabalha os aspectos físico, mental e espiritual das crianças e adolescentes, sendo que cada meta é traçada para alcançar um objetivo.

Foi com essa garra que no dia 30 de abril, cada clube de desbravadores de Mato Grosso comemorou seu dia. Unindo-se a cada clube existente no mundo, as igrejas receberam seus “meninos heróis” com uma programação alusiva ao dia.

“Se você é um desbravador, sinta orgulho disso. Se você não é, ainda há tempo de apoiar esse ministério grandioso, que tem favorecido muitos juvenis e preparado líderes para transformar muitas comunidades”, lembra o pastor Levino dos Santos, líder geral dos desbravadores em Mato Grosso.

Por Levino dos Santos, com edição de Ellen Ribeiro

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Timóteo

Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela Sua manifestação e pelo Seu reino: prega a Palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina. II Tim. 4:1 e 2.

Esta solene incumbência a alguém tão zeloso e fiel como era Timóteo é um forte testemunho da importância e responsabilidade da obra do ministro evangélico. Chamando Timóteo ao tribunal de Deus, Paulo lhe ordena pregar a Palavra, não fórmulas e ditos humanos; a testemunhar prontamente de Deus onde quer que se lhe apresentasse oportunidade - diante de grandes congregações ou de limitados círculos, junto aos caminhos e nos lares, a amigos e a inimigos, fosse em segurança ou exposto a dificuldades e perigos, injúria e danos.
Temendo que a disposição branda e condescendente de Timóteo pudesse levá-lo a esquivar-se de uma parte essencial de sua obra, Paulo exorta-o a ser fiel em reprovar o pecado, e a repreender mesmo com firmeza os que fossem culpados de males graves. Contudo devia fazê-lo "com toda a longanimidade e doutrina". II Tim. 4:2. Devia ele revelar a paciência e o amor de Cristo, tornando claras suas reprovações e reforçando-as pelas verdades da Palavra.
Odiar e reprovar o pecado, e ao mesmo tempo mostrar piedade e comiseração pelo pecador é uma difícil tarefa. Quanto mais ardentes nossos próprios esforços para manter a santidade do coração e da vida, tanto mais aguda nossa percepção do pecado, e mais decidida nossa desaprovação de qualquer desvio do direito. Precisamos guardar-nos contra a indevida severidade no trato com os que erram; mas precisamos também ser cuidadosos para não perder de vista a excessiva malignidade do pecado. Há necessidade de mostrar-se paciência e amor semelhantes aos de Cristo pelo que erra, mas há também o perigo de se mostrar tão grande tolerância pelo seu erro que ele se considerará não merecedor de reprovação e a rejeitará como inoportuna e injusta. Atos dos Apóstolos, págs. 503 e 504.

domingo, 8 de maio de 2011

“Se somente Deus é TUDO, então minha mãe é o MÁXIMO”


Ela já sabia o que eu nunca saberia – que um dia iria nascer. Desde lá virei refém da completa incapacidade de ser grato como deveria. Suas dores embalaram meu sorriso, e suas lágrimas fortaleceram meu caráter. Nunca fiz por merecer, e ela jamais fez pra se engrandecer – pois quem é grande expressa no serviço sua verdadeira grandeza. De repente, vejo em meu umbigo o lembrete inapagável de que fomos ligados pra sempre. E sinto na consciência o grito do dever – ainda não cumprido – de homenagear aquela que ultrapassa qualquer palavra existente no mundo dos mortais.
Ser mãe. Isto é unção divina compartilhando uma fração do poder Criador com o ventre de uma criatura. É revesti-la de força protetora superando limites inimagináveis. Elas superam o absurdo e resistem ao insuportável. Suas contrações são prelúdios de outra vida recebendo um amor capaz de sacrificá-la pra viver. Por tudo isso, a maternidade é um portal projetando suas escolhidas às dimensões impensáveis – é um oráculo sagrado cuja reverência de um beijo grato vale mais que qualquer bajulação.
Sempre amei a minha mãe. Mas foi agora, virando pai, que me surpreendi pra valer com meu papel de filho. Recebemos tudo pra deixá-las, muitas vezes, sem nada. Arrancamos seu sono, lambuzamos suas mãos, e das fraldas trocadas às canções de ninar crescemos sem dar conta do quanto pesamos sobre aquele colo de aço. Se não fossem estas heroínas aquietando nossos pesadelos, esmoreceríamos perante inimigos infalíveis como: o medo da solidão, a inaptidão pra alimentação e a assombração dos Bichos Papões. Ah, se não fossem elas, nunca seriam eles – muito menos eu.
Por isso, descolaram estas estrelas lá do Céu trazendo-as à Terra pra nortear a humanidade. São elas: as super-mães desfilando de avental como supremas divas. Tornarei ainda mais memorável: se somente Deus é TUDO, então minha mãe é o MÁXIMO. Porque nada se sobrepõe ao que ela fez por mim. Além disso, agora como pai-coruja, não existe boa ação minha capaz de equiparar ao exemplo dado por minha esposa pra minha filha. Fico estupefato fanatizando estas rainhas. E com estas duas mães pajeando minha vida torno-me o filho e marido mais feliz do mundo.
Que tal pensar em maneiras alternativas de valorizar aquelas que sempre merecerão mais?
Fale enquanto ela escuta. Mórbido ou não, coroas de flores jamais serão vistas, nem percebidas por quem foi honrado com elas. Não procrastine aquilo que pode aliviar seu peso de consciência por “nunca ter falado a ela”. Diga enquanto pode ser ouvido. Sua mãe merece escutar um pouco daquilo que lhe disse tanto. Não deixe pro ano que vem, é tempo demais pra brincar com o futuro.
Agradeça mais do que presenteie. Comprar um presente caro depende do tamanho do bolso, dizer um sincero “Muito Obrigado!” quebra o orgulho próprio em mil pedaços. E é isso que elas sonham ouvir. Nunca vi mãe no mundo mais interessada no embrulho do que no abraço. O reconhecimento puro é muito mais precioso do que a ostentação sofisticada. Afinal, quem deu banho na gente não vai exigir um banho de loja (só se for segunda opção!)…
Perdoe – e ponto final. Não existe pessoa na Via Láctea que não mereça, no mínimo, um alento de perdão. Isso não significa viver juntos novamente ou esquecer tudo de repente, ou até mesmo fingir que nunca aconteceu. Se você faz parte desta minoria cuja maternidade nunca foi lá seu grande exemplo, pelo menos liberte-se da raiva e alce voo nas asas da misericórdia. Seja nobre o bastante pra reconhecer os nove meses que lhe suportaram e deixe a justiça nas mãos de Quem é infalível: Deus, não você!
Fique atento em dar atenção. Eu sei que “ninguém faz por mal ser desatento com quem a gente ama”. E por isso mesmo é preciso ligar o despertador da alma acionando a consciência pra tirar o piloto do automático! Mãe, se a gente não “força lembrar” a gente esquece – especialmente depois do Dia das Mães. Porque é um amor tão estável e acolhedor que, injustamente, só nos lembramos quando estamos no fundo do poço ou na poça de lágrimas do “tarde demais”. Pra quê ser assim? Force-se a inventar momentos ímpares, leve-a pra passear, viaje pra curtir, minimize suas manias e maximize sua companhia. Você verá que nesta amizade existe um amor ainda maior.
Ligue mais vezes – é simples mesmo! Por incrível que pareça, a coisa mais fácil de fazer é a que menos fazemos, né? Tenho me policiado pra usar o telefone ligando pra ela mais do que tenho ligado pra pedir pizza. Tem filho que fica dizendo “vou ligar!” e só liga se for pra pedir dinheiro ou reclamar da nora dela. Pára com isso! Um telefonemazinho faz uma incrível diferença! Aproveite enquanto dá – enquanto ela ainda sabe apertar o botão certo pra lhe atender. Tudo passa, não se esqueça…
Lembrar ressuscita. Infelizmente, do lado de cá do Céu, não podemos trazer de volta aqueles cuja morte estraçalhou um coração de saudade. No entanto, eu acredito que relembrar as coisas boas reascende dentro da gente o mais importante de todos os sentimentos depois do amor: a esperança. Creia que um dia tudo vai mudar – e se re-criar graças a Deus! O sono da morte é apenas uma momentânea pausa entre dois movimentos da mesma sinfonia. E este segundo trecho, que breve virá, será eternamente lindo, perfeito e familiar.
Finalmente, olhando a minha Suprema Diva, sou levado pra longe com dois sentimentos: o do crédito e do débito. Serei eternamente devedor vendo o tempo implacável passar sobre aquela que um dia me pariu pra surgir na linha do tempo. Minha rainha-mãe permanece assustadoramente nobre, a despeito dos traços visíveis que só a experiência pode coroar. Eu daria tudo pra tê-la jovem de outrora com meus olhos adultos de agora. Por isso devo. Porque eu me fortalecia à medida que ela se enfraquecia. Se hoje sou alguém é porque ela se renunciou como ninguém. E agora, ao vê-la por debaixo de meus ombros, sinto um aperto mudo da garganta ao coração percebendo o quanto ela deu de si pensando unicamente em mim. Ah, se pudesse eu voltaria lá atrás… Desceria no escorregador novamente aproveitando melhor seus braços lá embaixo, pularia em sua cama imortalizando na memória a delícia de cada gargalhada, e curtiria os singelos passeios em que me sentia seguro olhando de baixo pra cima suas mãos me segurando. Mundo ilógico, não? Quando valorizamos os amores complexos da vida por entre nossos dedos, eles se esvaem restando-nos compensar em pouco tempo o muito de gratidão.
E o crédito? É minha única carta-na-manga – mais pra uma rosa dentro do blaizer junto ao peito: fazer deste Dia das Mães meu momento de todas as eras. Pra dizer junto a seu ouvido, ou sentir junto à sua lembrança, o quanto a amo de maneira única e inexplicável. Pois, pra falar a verdade, mãe a gente nunca vai entender em sua plenitude – apenas aceitar este presente do Céu e, no máximo, expressar:
Obrigado, mãe, você me fez existir!

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Mãe_ A Mais Linda Homenagem para o dia das Mães 2011

                                                     

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A mulher não pode falar em público?

silencio mulher

Os textos de Paulo referentes à participação da mulher no culto público (1 Timóteo 2:8-15; 1 Coríntios 14:34) devem ser entendidos à luz do contexto histórico e cultural dos dias dele.
A Bíblia não considera a mulher inferior ao homem, pois, ambos foram criados à imagem de Deus (Gênesis 1:26 e 27). Eva inclusive foi tirada de uma costela de Adão, DO SEU LADO, o que indica que ela era IGUAL a ele em importância. Deus não a fez do “osso do pé” de Adão, para não ser inferior e nem do “osso da cabeça”, para não ser superior. A palavra de Deus exalta a mulher. Apenas difere a mulher do homem em sua função depois da entrada do pecado. O homem agora é o cabeça do lar e ela, o coração do lar. Deus achou melhor que o homem fosse o chefe da família no contexto de pecado em que vivemos.
Se 1 Timóteo 2:8-15 fosse interpretado sem levar em conta o porquê de Paulo ter dato tal orientação, até Ellen White, a profetisa chamada por Deus, estaria errada em pregar. Ela era uma grande pregadora e muitas pessoas se converteram com seus sermões. E mais: se devemos entender tal declaração de Paulo como sendo um princípio (ao invés de uma norma cultural) para todas as culturas, de todas as épocas, então as mulheres nos dias de hoje devem usar o véu e o cabelo comprido (1 Coríntios 11:2-16). E, não poderíamos nem mesmo apreciar as lindas vozes de nossas cantoras nos dias de culto, já que elas não podem se expressar diante do público.
Paulo falou para culturas em que era “vergonhoso” (conferir 1 Coríntios 14:35) as mulheres falarem em público (em Corinto, era indecente aparecer sem o véu ou com o cabelo cortado). O Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia afirma sobre 1 Coríntios 14:35: “… os costumes dos gregos e dos judeus ordenavam que as mulheres se retirassem quando se discutiam os assuntos públicos. A violação desse costume seria considerada como uma desonra e teria sido uma vergonha para a igreja”.
Que isso era apenas uma questão cultural podemos ver no fato de que a Bíblia mencionar mulheres chamadas por Deus para serem profetisas e até mesmo ocupar cargos de liderança: Débora (juíza e profetisa – Juízes 4: 4 e 5), e as 4 filhas de Felipe (profetisas – Atos 21:9), por exemplo. O próprio Paulo contava com a cooperação das mulheres na pregação do evangelho (Filipenses 4:2, 3; Romanos 16:3, 6, 12, 15).
Hoje, em nossa cultura, não é vergonhoso uma mulher falar publicamente. Pelo contrário: a mulher está cada vez mais ocupando o seu espaço, inclusive no comando de grandes empresas. Claro que não devemos aceitar que a mulher perca o seu papel destinado por Deus. Ela é insubstituível em sua função de professora dos filhos, no preparo deles para a vida eterna.
Assim, não há nada na Bíblia que proíba e mulher, em nossa cultura, de ensinar e pregar.
Um abraço a todos os amigos do blog,

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Paulo

Mas levanta-te e firma-te sobre teus pés, porque por isto te apareci, para te constituir ministro e testemunha, tanto das coisas em que Me viste como daquelas pelas quais te aparecerei ainda. Atos 26:16.

A solene incumbência dada a Paulo por ocasião de seu encontro com Ananias, pesou-lhe mais e mais sobre o coração. Quando, em resposta à declaração: "Irmão Saulo, recupera a vista", Paulo contemplou pela primeira vez a face desse devoto homem, Ananias, sob a inspiração do Espírito Santo, disse-lhe: "O Deus de nossos pais, de antemão, te escolheu para conheceres a Sua vontade, veres o Justo e ouvires uma voz da Sua própria boca, porque terás de ser Sua testemunha diante de todos os homens, das coisas que tens visto e ouvido. E agora, por que te demoras? Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados, invocando o nome dEle." Atos 22:13-16.
Estas palavras estavam em harmonia com as palavras do próprio Jesus, que, quando deteve Saulo na viagem para Damasco, declarou: "Porque por isto te apareci, para te constituir ministro e testemunha, tanto das coisas em que Me viste como daquelas pelas quais te aparecerei ainda; livrando-te do povo e dos gentios, para os quais Eu te envio, para lhes abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em Mim." Atos 26:16-18.
Ponderando essas coisas em seu coração, Paulo compreendeu cada vez melhor a razão de seu chamado - ser um "apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus". Efés. 1:1. Este chamado lhe veio, "não da parte de homens, nem por intermédio de homem algum, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai". Gál. 1:1. A magnitude da obra que lhe estava diante levou-o a dedicar muito estudo às Escrituras Sagradas, a fim de que pudesse pregar o evangelho, "não com sabedoria de palavra, para que se não anule a cruz de Cristo" (I Cor. 1:17), "mas em demonstração do Espírito e de poder", para que a fé de todos os que ouvissem "não se apoiasse em sabedoria humana e sim no poder de Deus" (I Cor. 2:4 e 5). Review and Herald, 30 de março de 1911.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Filipe, o Diácono

Então, disse o Espírito a Filipe: Aproxima-te desse carro, e acompanha-o. Correndo Filipe, ouviu-o ler o profeta Isaías e perguntou: Compreendes o que vens lendo? Atos 8:29 e 30.

Deus está olhando de Seu trono, e envia Seus anjos à Terra, para cooperarem com os que estão ensinando a verdade. Lede o relato da experiência de Filipe e o eunuco. "Um anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Dispõe-te e vai para a banda do sul, no caminho que desce de Jerusalém a Gaza; este se acha deserto. Ele se levantou e foi. Eis que um etíope, eunuco, alto oficial de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todo o seu tesouro, que viera adorar em Jerusalém, estava de volta e, assentado no seu carro, vinha lendo o profeta Isaías." Atos 8:26-28. ...
Este incidente revela o cuidado que o Senhor tem para com toda pessoa que é suscetível à verdade. Vemos quão de perto o ministério dos anjos celestiais está relacionado com o trabalho dos servos do Senhor na Terra.
A Filipe foi confiado o encargo de penetrar em novos lugares, de abrir novo território. Foram-lhe dadas instruções por um anjo que observava toda oportunidade para colocar homens em conexão com os seus semelhantes. Filipe foi enviado "para a banda do sul, no caminho que desce de Jerusalém a Gaza; este se [achava] deserto". Atos 8:26. Isto o pôs em contato com um homem de grande influência, o qual, quando se convertesse, comunicaria a luz da verdade a outros. Mediante a atuação do Senhor com o auxílio de Filipe, o homem se convenceu da verdade, converteu-se, e foi batizado. Ele era um ouvinte de estrada, um homem de boa posição, que exerceria vigorosa influência em favor da verdade.
Hoje, como naquele tempo, anjos do Céu estão esperando para guiar homens a seus semelhantes. Um anjo mostrou a Filipe onde poderia encontrar esse homem, que se achava tão disposto a receber a verdade; e hoje em dia, anjos de Deus guiarão os passos dos obreiros que permitam ao Espírito Santo santificar-lhes a língua, educar e enobrecer-lhes o coração. Review and Herald, 20 de abril de 1905.
26 de setembro

Mau caráter e não evolução explica traição

Os homens traem mais do que as mulheres, certo? Depende. Depois de muitos estudos dando até explicações biológicas para as escapadas masculinas [leia aqui e aqui], uma pesquisa da Universidade de Tilburg, na Holanda, traz uma nova visão sobre o assunto. A infidelidade tem a ver com poder, e não com gênero, afirma o pesquisador Joris Lammers. A sociologia e a psicologia, e não a biologia, estariam por trás da explicação do comportamento. Segundo Lammers, as mulheres poderosas são mais infiéis – tanto quanto os homens – porque têm autoestima mais alta. O estudo, que será publicado no Psychological Science, uma publicação ligada à Associação para a Ciência na Psicologia, baseou-se numa pesquisa anônima via internet com 1.561 indivíduos. Para Lammers, nenhum estudo havia detectado a influência do poder na traição porque não incluía mulheres poderosas. Nesse caso, a pesquisa, feita com leitores de uma revista semanal voltada para carreira, as incluiu.

Na amostra de Lammers, 58% não tinham função gerencial, 22% eram gerentes, 14% eram diretores e 6% ocupavam os cargos mais altos de chefia na empresa. Além de falar sobre sua posição no trabalho, os participantes tinham que dizer quanto poder tinham. A pesquisa também mediu a confiança e a percepção de risco das pessoas.

Uma das conclusões é que os chefes traem não porque ficam mais tempo longe de casa ou porque tendem a gostar de assumir riscos, como se costuma pensar. Eles – e elas – traem porque são mais confiantes – provavelmente a mesma razão pela qual conquistaram cargos mais altos na carreira. Entre os mais poderosos, o sexo não influenciava o desejo dos participantes de trair ou seu número de casos no passado. Mulheres e homens eram igualmente infiéis.

Se Lammers estiver certo e a tendência a trair estiver relacionada ao poder, é natural que, hoje em dia, pular a cerca seja visto como algo masculino. Afinal, as mulheres só ascenderam aos cargos de chefia nas últimas décadas. Mas, com cada vez mais mulheres chegando lá, a percepção de que os homens são mais infiéis tende a desaparecer.

“Como um psicólogo social, acredito que a situação é tudo e que a circunstância é, em geral, mais forte do que o indivíduo”, diz Lammers. “Quanto mais mulheres assumirem posições de poder e forem consideradas iguais aos homens, as suposições sobre seu comportamento também vão mudar. Isso deve levar a um aumento, entre as mulheres, de comportamentos negativos que antes eram mais comuns entre homens.”

(Mulher 7 x 7)

Nota: Alguém que se sente autoconfiante e conquista o poder, valendo-se disso para trair (ou usando isso como desculpa para trair), só pode ter desvios de caráter, que, infelizmente, ainda por cima, são valorizados por certas pessoas – ele/ela é autoconfiante, ambicioso(a), inteligente e poderoso(a), portanto, o que são uns “casinhos” e umas “puladas de cerca” aqui e ali? Além disso, essa pesquisa mostra que o tal determinismo genético não pode ser usado como desculpa para comportamentos objetáveis como o adultério, uma vez que nos seres humanos os instintos devem estar sob o controle da razão e da moral (claro que quem não crê na origem sobrenatural da moralidade e num padrão absoluto de referência terá dificuldades para defender a fidelidade e os valores éticos, que seriam relativos e mutáveis). Finalmente, não resta dúvida de que é positiva a conquista de direitos femininos alcançadas em anos recentes, mas não deixam de ser preocupantes os “efeitos colaterais” dessas mudanças. Muitas mulheres se dizem estressadas/frustradas pelo fato de não conseguir conciliar o cuidado da família com as exigências profissionais (ainda bem que há aquelas que reconhecem e valorizam a suprema missão da mulher/mãe; confira aqui). Outras têm se entregado aos vícios que eram tidos como tipicamente masculinos (o alcoolismo tem aumentado assustadoramente entre as mulheres) e outras, ainda, segundo o texto acima, têm adotado comportamentos negativos que antes eram comuns entre os homens, como a traição e o adultério. Infelizmente, quando a pessoa não é regida pela suprema moral e pela santidade, até aquilo que inicialmente poderia ser considerado como conquista acaba redundando em males e sofrimentos. O ser humano não convertido, quando alcança poder, cultura e status, apenas “refina” o pecado.[MB]
03/05 Michelsom Borges -

Um novo santo para a crise católica

Deu na revista IstoÉ desta semana: “Não há dúvida de que o Vaticano tem pressa de que a figura carismática e globalizada de João Paulo II alcance a esfera celestial, afirmam vaticanistas. E essa ansiedade está relacionada com a crise do catolicismo no mundo – principalmente na Europa. O Anuário Pontifício de 2011, divulgado pelo Vaticano em fevereiro deste ano e que leva em conta a variação nos números da Igreja Católica no mundo entre 2008 e 2009, comprova essa tese. Embora a Santa Sé tenha alardeado que o rebanho aumentou em 15 milhões de seguidores nesse período, o documento revela, de maneira cristalina, o encolhimento do catolicismo no Velho Continente. No berço do catolicismo, onde se concentram 10,6% da população mundial, apenas 24% se dizem católicos, um índice baixo se comparado às Américas, por exemplo, que tem 13,6% da humanidade e incríveis 49,3% de católicos. ‘Não é à toa que Bento XVI vem focando seus esforços e os da Cúria Romana no problema da fé católica na Europa’, diz Fernando Altemeyer, professor do Departamento de Teologia e Ciências da Religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
28/04 Michelsom Borges

“Ter um aliado do peso de João Paulo II em uma missão como essa tem valor inestimável. Sua biografia, com pinceladas medievais, parece ter sido moldada para servir de inspiração para ovelhas desgarradas. ‘Um santo é a voz mais eloquente que a igreja dispõe no processo de evangelização’, afirma dom Dimas Lara Barbosa, bispo auxiliar do Rio de Janeiro e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). As beatificações, assim como a de Karol Wojtyla, cumprem uma série de funções terrenas, além das espirituais de praxe. No pontificado de João Paulo II, por exemplo, houve uma preocupação em se canonizar santos dos Estados Unidos, para impulsionar a fé naquele país. O culto e a devoção a um personagem local acende a chama da religiosidade e atrai mais fiéis. [...]”

Nota: O cristianismo em seus primórdios não precisou de santos mortos (segundo a concepção católica, já que santo, na Bíblia, é próprio fiel vivo) para espalhar a mensagem de Cristo. Precisou de homens e mulheres imbuídos do poder do Espírito Santo e com amor inquebrantável pela Palavra de Deus. O desconhecimento desse cristianismo puro, dessa fé simples e racional, capaz de dar respostas satisfatórias a uma geração desnorteada, isso é que poderia resgatar a fé do desgastado continente Europeu. Apesar dos traços de caráter louváveis de Karol Wojtyla (que dorme inconsciente em seu caixão), colocá-lo como mais um intercessor entre Deus e os homens é minimizar a obra de Jesus Cristo, o verdadeiro intercessor.[MB]

terça-feira, 3 de maio de 2011

Estêvão

Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. Atos 6:8.

Estêvão era muito ativo na causa de Deus, e com ousadia proclamava a sua fé. "Levantaram-se, porém, alguns dos que eram da sinagoga chamada dos Libertos, dos cireneus, dos alexandrinos, e dos da Cilícia e Ásia, e discutiam com Estêvão; e não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito, pelo qual ele falava." Atos 6:9 e 10. Estes alunos dos grandes rabinos sentiram-se confiantes de que, numa discussão pública, poderiam obter completa vitória sobre Estêvão, em vista de sua suposta ignorância. Ele, porém, não somente falava no poder do Espírito Santo, mas também era claro a todo o vasto ajuntamento ser ele um estudioso das profecias, e instruído em todos os assuntos da lei. Habilmente defendia as verdades que advogava e derrotava completamente seus oponentes.
Os sacerdotes e maiorais que testemunharam a admirável manifestação do poder que acompanhava o ministério de Estêvão encheram-se de ódio atroz. Em vez de se renderem às provas que ele apresentava, resolveram silenciar-lhe a voz, matando-o. Em várias ocasiões haviam subornado as autoridades romanas, para que passassem por alto casos em que os judeus tinham feito justiça pelas próprias mãos, julgando, condenando e executando prisioneiros de acordo com seu costume nacional. Os inimigos de Estêvão não tinham dúvida de que poderiam seguir de novo o mesmo caminho sem se exporem ao perigo. Determinados a arcar com as conseqüências, agarraram Estêvão e o levaram ao concílio do Sinédrio, para julgamento. ...
Quando Estêvão se colocou face a face com seus juízes, para responder à acusação de blasfêmia, um santo fulgor resplandeceu em seu rosto. "Todos os que estavam assentados no Sinédrio, fitando os olhos em Estêvão, viram o seu rosto como se fosse rosto de anjo." Atos 6:15. Os que exaltavam Moisés poderiam ter visto no semblante do acusado o mesmo e santo fulgor que resplandecera na face desse antigo profeta. O Shekinah era um espetáculo que eles nunca mais veriam no Templo cuja glória se retirara para sempre. Muitos que contemplaram a radiante fisionomia de Estêvão tremeram, e velaram o rosto; mas a pertinaz incredulidade e o preconceito não se abalaram. The Spirit of Prophecy, vol. 3, págs. 294-296.