quarta-feira, 27 de abril de 2011

Acomodação à Cultura ou Conformidade com o Mundo

Pai eu não não peço que os tire do mundo, mas que os liberte do mal.
Por cultura eu quero dizer “o sistema de crenças de uma sociedade e o desempenho destas crenças pela música, pintura, escritos, filmes e televisão”. Incluídas estão a influência poderosa da tecnologia, das ciências sociais e da glorificação do poder pelo dinheiro, esportes e o espetacular. As maneiras pelas quais a cultura milita contra fazer discípulos são complexas e multiformes. (Falarei hoje apenas de uma.)

A mídia e a mente. Depois de dormir e trabalhar, os americanos devotam mais tempo junto à mídia do que qualquer outra atividade diária. Em um dia típico, a média de americanos gasta oito horas no trabalho, sete horas dormindo e quase cinco horas absorvendo mensagens da mídia. A televisão se tornou uma matéria-prima na dieta americana, e os americanos têm uma dedicação bem firmada à mídia. Analistas sociais concordam amplamente que a mídia tem um tremendo impacto em nossos valores, atitudes, comportamento e percepção do mundo.

Se eu fosse o inimigo, eu iria desafiar os padrões de Deus. Eu usaria a forma de comunicação mais poderosa a minha disposição: filmes e televisão. Eu procuraria impressioná-lo através de suas emoções. Eu dramatizaria a vida, predispô-lo-ia emocionalmente, depois levaria a mensagem para o âmago. Usaria os milhares de crimes, estupros e cenas do quarto para poder continuar martelando até conseguir dessensibilizá-lo a certas formas do mal. Se eu fosse o inimigo, eu quereria ouvir você ecoando minhas palavras a Eva no Jardim do Éden, “É assim que Deus disse?” Eu quero confundi-lo, desejo tornar indistinta a linha entre fantasia e realidade.

A televisão está discipulando a América. “Todo aquele, porém, que for bem instruído será como seu mestre” (Ver Lucas 6:40). A mídia corrói a base moral de nossa Terra, dessensibilizando-nos ao mal e obscurecendo alinha entre o correto e o errado.

As pessoas sentadas nos bancos são maior produto da televisão do que da Palavra de Deus. Sua percepção do mundo não tem base nas Escrituras; mais propriamente são discípulos de sua cultura. Quando a mídia fala de responsabilidade, eles não estão falando de responsabilidade moral, mas sim do uso de um anticoncepcional. Acabar com a gravidez (matar) é o direito da mulher; ter atividade sexual (fornicação) não é problema conquanto tome as devidas precauções; ter um caso (adultério) mais cedo ou mais tarde é normal nas pessoas desinibidas; extremistas de mente cerrada (cristãos) são perigosos perto das escolas e edifícios públicos – e você certamente não iria querer ter um por vizinho.

O pessoal, nos bancos da igreja, não crê em tudo o que ouve, mas a comunidade cristã está escapando da moral absoluta. O que o pastor diz vai contra a textura cultural. A Palavra de Deus é abrasiva quando apresentada claramente, na atmosfera atual. A mente americana se tornou maleável; não pensa criticamente, portanto, muitos crentes exibem um sistema de credos contraditórios. Citação de Bill Hull extraida do livro A Igreja que Faz Discípulos.

Querido amigo o senhor deseja que você seja fiel e perseverante. Se permanecer nEle você poderá romper com o mundo e suas mentiras disfarçadas de cultura. “Não ameis o mundo nem as cousas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo.” (1 João 2.15-16)
Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. Romanos 12:1 e 2.




quinta-feira, 21 de abril de 2011

Os discípulos

Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Atos 4:33.

Depois da crucifixão de Cristo, os discípulos eram um grupo indefeso e desalentado - como ovelhas sem pastor. Seu Mestre fora rejeitado, condenado, e pregado na ignominiosa cruz. Os maiorais e sacerdotes judeus haviam declarado com escárnio: "Salvou os outros, a Si mesmo não pode salvar-Se. É Rei de Israel! desça a cruz, e creremos nEle." Mat. 27:42.
Mas a cruz, esse instrumento de vergonha e tortura, trouxe esperança e salvação ao mundo. Os discípulos se reuniram; seu desespero e o senso de inutilidade os abandonara. Seu caráter fora transformado e eles se uniram pelos laços do amor cristão. Eram apenas homens humildes, sem dinheiro e com nenhuma outra arma senão a Palavra e o Espírito de Deus, considerados pelos judeus como meros pescadores. Entretanto, na força de Cristo, saíram para testemunhar da verdade e para triunfar sobre toda a oposição. Revestidos da armadura divina, puseram-se a contar a maravilhosa história da manjedoura e da cruz. Sem honra ou reconhecimento terrestres, foram heróis da fé. De seus lábios saíram palavras de eloqüência divina que abalaram o mundo.
Os que rejeitaram e crucificaram o Salvador esperavam ver os discípulos desanimados, abatidos e prontos para negar o seu Senhor. Com espanto, ouviram o testemunho claro e ousado dos apóstolos, dado sob o poder do Espírito Santo. Os discípulos trabalhavam e falavam como Seu Mestre havia trabalhado e falado, e todos os que os ouviam diziam: "Eles estiveram com Jesus, e aprenderam dEle."
Ao saírem os apóstolos, pregando a Jesus por toda parte, eles fizeram muitas coisas que os dirigentes judeus não aprovavam. O povo levava para a rua os seus doentes e os que eram afligidos por espíritos imundos; as multidões se aglomeravam ao seu redor e os que haviam sido curados davam louvores a Deus e glorificavam o nome dAquele a quem os judeus haviam condenado, coroado de espinhos e feito com que fosse açoitado e crucificado. Signs of the Times, 20 de setembro de 1899.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Jesus Nosso Senhor

O Espírito do Senhor está sobre Mim, pelo que Me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-Me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor. Luc. 4:18 e 19.

Cristo não proferia palavras que revelassem Sua importância ou mostrassem Sua superioridade; Ele não desprezava Seus semelhantes. Não fazia pretensão de autoridade por causa de Sua relação com Deus, mas Suas palavras e ações demonstravam que Ele tinha conhecimento de Sua missão e caráter. Falava das coisas celestiais como Alguém familiarizado com tudo que era divino. Falava de Sua intimidade e unidade com o Pai como uma criança falaria de sua ligação com seus pais. Falava como Alguém que viera iluminar o mundo com Sua glória. Nunca defendia as escolas dos rabinos; pois era o Mestre enviado por Deus para instruir a humanidade. Como Alguém no qual se encontra todo o poder restaurador, Cristo falava em atrair todos a Si mesmo, e em conceder vida eterna. NEle há poder para curar toda doença física e espiritual.
Cristo veio ao nosso mundo com a percepção de algo mais do que a grandeza humana, para realizar uma obra que devia ser infinita em seus resultados. Onde O encontrais realizando essa obra? Na casa de Pedro, o pescador. Descansando junto ao poço de Jacó e falando à samaritana sobre a água viva. Ele geralmente ensinava ao ar livre, mas às vezes no Templo, pois assistia às reuniões do povo judeu. Na maioria das vezes, porém, ensinava ao estar sentado na encosta de uma montanha ou no barco de um pescador. Ele entrava na vida desses pescadores humildes. Sua simpatia estava voltada para os necessitados, sofredores e desprezados; e muitos eram atraídos para Ele.
Quando foi elaborado o plano da redenção, ficou decidido que Cristo não apareceria de acordo com o Seu aspecto divino; pois nesse caso Ele não poderia comunicar-Se com os aflitos e sofredores. Deveria vir como pessoa pobre. Poderia ter aparecido de acordo com Sua elevada posição nas cortes celestiais; mas não o fez. Ele precisava chegar às ínfimas profundezas do sofrimento e da pobreza humana, para que Sua voz pudesse ser ouvida pelos oprimidos e decepcionados. Signs of the Times, 24 de junho de 1897.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Páscoa



Encontrei este texto nos meus arquivos, e não sei quem é o autor. Mas creio que vale a pena publicá-lo, para refletirmos um pouquinho sobre a origem da páscoa, como ela foi instituída e sobre outras páscoas que não são cristãs. Boa leitura.

PáscoaDEFINIÇÃO: Festa religiosa, em que os judeus comemoram sua saída do Egito, sob o comando de Moisés. Festa religiosa, em que os cristãos comemoram a ressurreição de Cristo, seu fundador. Ambas definições estão juntas no “Dicionário Cultural da Língua Portuguesa” da Editora Brasiliense S/A sob a coordenação geral de Faissal El-khatib. A palavra Páscoa vem da palavra hebráica “pesach” e do grego “pascha” que significam “passagem”. Podem ter diversos significados tais como: passagem da morte para a vida – passagem de Deus para nos salvar – passagem da escravidão para a liberdade, enfim, a passagem pela qual o homem que se encontra neste mundo, passa para um novo céu e uma nova terra.
HISTÓRIA E INSTITUIÇÃO DA PÁSCOA
Israel ainda era apenas um povo escravizado no Egito, quando Moisés foi enviado por Deus, para libertar Seu povo. O Faraó, obviamente não quis perder o braço escravo e não permitiu a saída dos israelitas. Ocorreu então o derramamento das pragas, mas, contudo Faraó não deixou que os israelitas se fossem. O juízo de que o Egito fora em primeiro lugar advertido, deveria ser o último a ser mandado. Deus é longânimo e cheio de misericórdia.
Tem terno cuidado pelos seres formados à Sua imagem. Se a perda das suas colheitas, rebanhos e gado, houvesse levado o Egito ao arrependimento, os filhos não teriam sido atingidos; mas a nação obstinadamente resistiu à ordem divina, e agora o golpe final estava prestes a ser desferido. A Moisés tinha sido proibido, sob pena de morte, aparecer outra vez à presença de Faraó; mas uma última mensagem da parte de Deus deveria ser proferida ao rebelde rei, e novamente Moisés veio perante ele, com o terrível anúncio: “Assim o Senhor tem dito: À meia-noite Eu sairei pelo meio do Egito; e todo o primogênito na terra do Egito morrerá, desde o primogênito de Faraó, que se assenta com ele sobre o seu trono, até o primogênito da serva que está detrás da mó, e todo o primogênito dos animais”. Êx. 11:4 e 5.
Antes da execução desta sentença, o Senhor por meio de Moisés deu instruções aos filhos de Israel relativas à partida do Egito, e especialmente para a sua preservação no juízo por vir. Cada família, sozinha ou ligada com outras, deveria matar um cordeiro ou cabrito “sem mácula”, e com um molho de hissopo espargir seu sangue “em ambas as ombreiras, e na verga da porta” da casa, para que o anjo destruidor, vindo à meia-noite, não entrasse naquela habitação. Deviam comer a carne, assada, com pão asmo e ervas amargosas, à noite, conforme disse Moisés, com “os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a Páscoa do Senhor”. Êx. 12:1-28.
O Senhor declarou: “Passarei pela terra do Egito esta noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e sobre todos os deuses do Egito farei juízos. … E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo Eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando Eu ferir a terra do Egito.” Em comemoração a este grande livramento, uma festa devia ser observada anualmente pelo povo de Israel, em todas as gerações futuras. “Este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo”.
Ao observarem esta festa nos anos futuros, deviam repetir aos filhos a história deste grande livramento, conforme lhes ordenou Moisés: “Direis: Este é o sacrifício da Páscoa do Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu aos egípcios, e livrou as nossas casas.” A PÁSCOA CRISTÃ A páscoa devia ser tanto comemorativa como típica, apontando não somente para o livramento do Egito, mas, no futuro, para o maior livramento que Cristo cumpriria libertando Seu povo do cativeiro do pecado. O cordeiro sacrifical representa o “Cordeiro de Deus”, em quem se acha nossa única esperança de salvação. Diz o apóstolo: “Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.” I Cor. 5:7. Não bastava que o cordeiro pascal fosse morto, seu sangue devia ser aspergido nas ombreiras; assim os méritos do sangue de Cristo devem ser aplicados à alma. Devemos crer que Ele morreu não somente pelo mundo, mas que morreu por nós individualmente.
Devemos tomar para o nosso proveito a virtude do sacrifício expiatório.
O hissopo empregado na aspersão do sangue era símbolo da purificação, assim sendo usado na purificação da lepra e dos que se achavam contaminados pelo contato com cadáveres. Na oração do salmista vê-se também a sua significação: “Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve”. Sal. 51:7.
O cordeiro devia ser preparado em seu todo, não lhe sendo quebrado nenhum osso; assim, osso algum seria quebrado do Cordeiro de Deus, que por nós devia morrer. Êxo. 12:46; João 19:36. Assim também representava-se a inteireza do sacrifício de Cristo.
A carne devia ser comida. Não basta mesmo que creiamos em Cristo para o perdão dos pecados; devemos pela fé estar recebendo constantemente força e nutrição espiritual dEle, mediante Sua Palavra. Disse Cristo: “Se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o Seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue, tem a vida eterna”. E para explicar o que queria dizer, ajuntou: “As palavras que Eu vos disse são espírito e vida”. João 6:53, 54 e 63.
O cordeiro devia ser comido com ervas amargosas, indicando isto a amargura do cativeiro egípcio. Assim, quando nos alimentamos de Cristo, deve ser com contrição de coração, por causa de nossos pecados. O uso dos pães asmos (sem fermento) era também significativo. Era expressamente estipulado na lei da Páscoa, e de maneira igualmente estrita observado pelos judeus, em seu costume, que fermento algum se encontrasse em suas casas durante a festa. De modo semelhante, o fermento do pecado devia ser afastado de todos os que recebessem vida e nutrição de Cristo. Assim Paulo escreve à igreja dos coríntios: “Alimpai-vos, pois do fermento velho, para que sejais uma nova massa. … Porque Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós. Pelo que façamos festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade.” I Cor. 5:7 e 8.
Antes de obterem liberdade, os escravos deviam mostrar fé no grande livramento prestes a realizar-se. O sinal de sangue devia ser posto em suas casas, e deviam, com as famílias, separar-se dos egípcios e reunir-se dentro de suas próprias habitações. Houvessem os israelitas desrespeitado em qualquer particular as instruções a eles dadas, houvessem negligenciado separar seus filhos dos egípcios, houvessem morto o cordeiro mas deixado de aspergir o sangue nas ombreiras, ou tivesse alguém saído de casa, e não teriam estado livres de perigo. Poderiam honestamente ter crido haver feito tudo quanto era necessário, mas não os teria salvo a sua sinceridade. Todos os que deixassem de atender às instruções do Senhor, perderiam o primogênito pela mão do destruidor.
Pela obediência, o povo devia dar prova de fé. Assim, todos os que esperam ser salvos pelos méritos do sangue de Cristo, devem compenetrar-se de que eles próprios têm algo a fazer para conseguir a salvação. Conquanto seja apenas Cristo que nos pode remir da pena da transgressão, devemos desviar-nos do pecado para a obediência. O homem deve ser salvo pela fé, e não pelas obras; contudo, a fé deve mostrar-se pelas obras. Deus deu Seu Filho para morrer como propiciação pelo pecado, Ele manifestou a luz da verdade, o caminho da vida, Ele concedeu oportunidades, ordenanças e privilégios; e agora o homem deve cooperar com esses instrumentos de salvação; deve apreciar e usar os auxílios que Deus proveu – crer e obedecer a todas as reivindicações divinas. Com vemos Jesus foi identificado com o cordeiro da “páscoa judaica”, que a exemplo daquele, foi morto para que os que cressem nÊle, não morressem. Na verdade, Jesus é a nossa Páscoa.
A INSTITUIÇÃO DA PÁSCOA CRISTÃ
Em Mateus 26:17 em diante, é narrada a celebração da última páscoa em que Jesus participou com Seus discípulos e a partir do verso 26 está a instituição da páscoa pelo Senhor Jesus, oferecendo sua vida, simbolicamente representada pelo pão, sua carne, e pelo vinho, seu sangue, que Ele derramaria no calvário, por muitos, para remissão dos pecados. A páscoa cristã, em verdade, é celebrada no coração de cada cristão, que oferece a Deus sua própria vida, salva pelo Cordeiro Divino, que tem em si mesmo, vida eterna, podendo assim, ser o cordeiro de toda família humana que o aceite como tal.
AS “OUTRAS” PÁSCOAS.
Até agora, embora aparentemente eu tenha me referido a duas páscoas, a páscoa cristã e judaica são a mesma, instituída pelo mesmo Deus, com a mesma finalidade. A diferença é que a judaica prefigura a cristã, onde o cordeiro é substituído pelo próprio “Cordeiro de Deus”, Seu Filho, Jesus. Entretanto, o mundo tem criado suas próprias “páscoas”. Assim, temos a “páscoa” dos coelhos, a “páscoa” dos ovos de chocolates, que nada lembram a salvação da qual Deus nos tem feito dignos. Desviam nossas crianças do verdadeiro sentido da páscoa, não os deixando ver que estão perdidos, necessitados de alguém que os substitua na morte. Há apenas a alegre festa dos chocolates, onde tudo parece estar muito bem, ninguém com pecados a resgatar, ninguém necessitado de um Salvador, mas apenas aguardando uma festa totalmente distanciada do verdadeiro cristianismo.
Na Páscoa Judaica, eles devem estar vestidos como quem está pronto para viajar, conscientes de que não estão em sua terra, mas partem em busca de uma nova pátria, a terra prometida. Na Páscoa Cristã, quando temos recebido Jesus, como nosso cordeiro pascal, temos que estar conscientes de que também somos peregrinos, apenas de passagem por esta terra, e aguardamos novos céus e nova terra (Apocalipse 21:1) e (II Pedro 3:13).
Como citei no começo, não sei quem é o autor do texto acima. Se você sabe quem é, pode mencionar aqui no comentário que então passarei a referenciar a fonte. De qualquer forma, fica aí, uma boa reflexão que, creio eu, nos ajudará em como nos posicionarmo diante da comemoração que se aproxima em nosso calendário.
Um abraço,

quinta-feira, 14 de abril de 2011

João Batista

Disseram-lhe, pois: Declara-nos quem és, para que demos resposta àqueles que nos enviaram; que dizes a respeito de ti mesmo? Então, ele respondeu: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías. João 1:22 e 23.

"Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João Batista." Mat. 11:11. No anúncio feito a Zacarias, antes do nascimento de João, o anjo declarara: "Será grande diante do Senhor." Luc. 1:15. Que, em face da maneira de avaliar do Céu, constitui a grandeza? - Não o que o mundo considera como tal; não riqueza, nem posição, nem nobreza de linhagem, nem dons intelectuais considerados em si mesmos. Se grandeza intelectual, à parte de qualquer consideração mais elevada, é digna de honra, então Satanás merece nossa homenagem, porque suas faculdades intelectuais nenhum homem já igualou. Mas, quando pervertido para o serviço do próprio eu, quanto maior o dom, tanto maior maldição se torna.
Valor moral, eis o que é estimado por Deus. Amor e pureza são os atributos que mais aprecia. João era grande aos olhos do Senhor quando, em presença dos emissários do Sinédrio, diante do povo e perante seus próprios discípulos, se absteve de buscar honra para si, mas encaminhou todos para Jesus como o Prometido. Sua desinteressada alegria no ministério de Cristo, apresenta o mais elevado tipo de nobreza já revelado em homem.
O testemunho dado a seu respeito, depois de morto, pelos que o ouviram testificar de Jesus, foi: "João não fez sinal algum, mas tudo quanto João disse dEste era verdade." João 10:41. Não foi concedido ao Batista fazer cair fogo do Céu, ou ressuscitar um morto, como fizera Elias, ou empunhar a vara do poder de Moisés em nome de Deus. Foi enviado para anunciar o advento do Salvador, e chamar o povo a preparar-se para Sua vinda. Tão fielmente cumpriu ele sua missão, que, ao recordar o povo o que lhes ensinara a respeito de Jesus, podiam dizer: "Tudo quanto João disse dEste era verdade." Um testemunho assim todo discípulo de Cristo é chamado a dar de seu Mestre. O Desejado de Todas as Nações, págs. 219 e 220.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Neemias e Esdras

Leram no Livro, na lei de Deus, claramente, dando explicações, de maneira que entendessem o que se lia. Neemias, que era o governador, e Esdras, sacerdote e escriba, e os levitas que ensinavam todo o povo lhe disseram: Este dia é consagrado ao Senhor, vosso Deus, pelo que não pranteeis, nem choreis. Porque todo o povo chorava, ouvindo as palavras da lei. Nee. 8:8 e 9.

Neemias e Esdras são homens de oportunidade. O Senhor tinha uma obra especial para eles fazerem. Deviam instar com o povo para que considerassem os seus caminhos e vissem onde haviam errado; pois o Senhor não permitira que o Seu povo se tornasse impotente e confuso, e fosse levado em cativeiro, sem motivo algum. O Senhor abençoou especialmente esses homens por defenderem o que é direito. Neemias não foi separado como sacerdote ou profeta, mas o Senhor o usou para fazer uma obra especial. Ele foi escolhido como dirigente do povo. Mas sua fidelidade a Deus não dependia de sua posição.
O Senhor não deixará que Sua obra seja prejudicada, mesmo que os obreiros se mostrem indignos. Deus tem homens de reserva, preparados para enfrentar as exigências, de modo que Sua obra seja guardada de toda influência contaminadora. Deus será honrado e glorificado. Quando o Espírito divino impressiona a mente do homem indicado por Deus como sendo apto para a obra, ele responde, dizendo: "Eis-me aqui, envia-me a mim." Isa. 6:8.
Deus demonstrou ao povo pelo qual fizera tanta coisa que não condescenderia com os seus pecados. Ele operou, não por intermédio dos que se recusavam a servi-Lo com inteireza de propósito, que corromperam os seus caminhos diante dEle, mas por meio de Neemias; pois ele foi registrado nos livros do Céu como homem. Deus disse: "Aos que Me honram, honrarei." I Sam. 2:30. Neemias demonstrou ser um homem a quem Deus podia usar para derribar falsos princípios, e restaurar os de origem celeste; e Deus honrou-o. O Senhor usará em Sua obra homens que tenham para com os princípios a firmeza do aço, que não sejam demovidos pelos sofismas dos que perderam a visão espiritual. Review and Herald, 2 de maio de 1899.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Mãos Talentosas – A História de Ben Carson

A algum tempo atrás soube através amigos que a TNT iria fazer um seriado sobre a vida e história de Ben Carson, que logo depois vi que era um filme que seria lançado diretamente para TV e DVD. Mas primeiramente quem é esse cara para que mereça tanta atenção de uma emissora como a TNT? O Dr. Benjamin S. Carson – MD, ou como todos o conhecem, Ben Carson, hoje um jovem senhor de 58 anos, é um dos mais famosos neurocirurgiões do mundo e diretor de Neurocirurgia Pediátrica no Hospital Johns Hopkins. Carson alcançou renome mundial em 1987, por seu desempenho na bem-sucedida separação de dois gêmeos siameses, unidos pela parte posterior da cabeça, numa operação complexa e delicada que exigiu cinco meses de preparativos e vinte e duas horas de cirurgia. Ah! Ben e sua família é adventista do sétimo dia (igreja a qual pertenço e o clube de desbravadores). Agora depois de saber quem é, vamos ao filme. O filmes, dirigido por Thomas Carter, e estrelado pelo ator Cuba Gooding Jr. no papel do Dr. Benjamin S. Carson, o filme tem o título “Mãos talentosas: A história de Ben Carson” (Gifted Hands: The Ben Carson Story) que como o título diz, conta a história do neurocirurgião norte-americano. Título este, o mesmo utilizado num vídeo documentário sobre a vida de Carson em 1992 que foi lançado pela Zondervan. Kimberly Elise, que ganhou duas vezes o Prêmio Imagem da NAACP, apresenta o personagem de Sonya Carson, a mãe do médico; e Aunjanue Ellis parece como Cindy, a esposa de Carson. O filme foi baseado na biografia de Ben Carson, e conta a história desde que o médico era criança, um menino frustrado; mas que alcançou o posto de diretor de Neurocirurgia Pediátrica do Centro infantil do Hospital John Hopkins. Ben era um menino pobre de Detroit, desmotivado, que tirava péssimas notas na escola, mas com o empenho de sua mãe ao lhe incentivar a ler mais, ele se torna o estudante destaque da turma da oitava série, sendo depois o terceiro na sua classe do ensino médio. Com trabalho duro e um grande desejo, ele recebeu uma bolsa de estudos para Yale University, onde passa nos exames, e ingressa na escola médica. Sua história, profundamente humana, descreve o papel vital que a mãe, uma senhora de pouca cultura, mas muito inteligente, desempenhou na metamorfose do filho, de menino de rua a um dos mais respeitados neurocirurgiões do mundo. Além do livro acima, Carson escreveu outros três livros que são, “Sonhe Alto” – Think Big, “A Grande Visão” - The Big Picture e o último “Corra o Risco: Aprendendo a Identificar, Escolher e Viver Sob Risco Aceitável” – Take the Risk - learning to identify, choose, and live with acceptable risk, onde este último ainda não foi lançado em português ainda, mas os outros você pode encontrar na Casa Publicadora Brasileira. Em junho de 2008, Carson foi condecorado com a Medalha Presidencial da Liberdade em 2008 das mãos do ex-presidente americano George W. Bush, em agradecimento pelas contribuições para a medicina. Este é um incrível e belíssimo exemplo de como a perceverança e o enpenho recompensam. Um ótimo filme para ser ver com a patrulha/unidade ou o grupo/clube juntos. Ficha técnica Título no Brasil: Mãos Talentosas – A história de Ben Carson Título Original: Gifted Hands The ben Carson Story Gênero: Drama Tempo de Duração: 90 minutos Direção: Thomas Carter Roteiro: John Pielmeier

Ester

Então, lhes disse Mordecai que respondessem a Ester: Não imagines que, por estares na casa do rei, só tu escaparás entre todos os judeus. Porque, se de todo te calares agora, de outra parte se levantará para os judeus socorro e livramento, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para conjuntura como esta é que foste elevada a rainha? Est. 4:13 e 14.

Nos antigos tempos, o Senhor operou de maneira maravilhosa através de mulheres consagradas que se uniram em Sua obra com homens que Ele escolhera para serem Seus representantes. Ele usou mulheres para alcançar grandes e decisivas vitórias. Mais de uma vez, em ocasiões de emergência, Ele as conduziu à vanguarda e operou por meio delas para a salvação de muitas vidas. Por intermédio da rainha Ester, o Senhor efetuou um poderoso livramento a favor de Seu povo. Numa ocasião em que parecia que nenhum poder poderia salvá-los, Ester e as mulheres associadas a ela, por meio de jejum, oração e ação imediata, enfrentaram a questão, trazendo salvação a seu povo.
O estudo do trabalho das mulheres em conexão com a Causa de Deus, nos tempos do Antigo Testamento, nos ensinará lições que nos habilitem a enfrentar emergências na obra hoje em dia. Talvez não sejamos levados a uma situação tão crítica e saliente como o povo de Deus no tempo de Ester; muitas vezes, porém, mulheres convertidas podem desempenhar uma parte importante em posições mais humildes. Isto, muitas têm feito, e ainda estão dispostas a fazer. É dever da mulher unir-se a seu marido para educar e preparar seus filhos e filhas, de modo que se convertam e consagrem suas faculdades ao serviço de Deus. Muitas há que têm habilidade para permanecer com seus maridos na obra do sanatório, aplicarem tratamentos nos doentes e falarem palavras de conselho e encorajamento a outros. Há as que devem buscar um preparo que as qualifique para fazer a parte de médicos. Special Testimonies, Série B, nº 15, págs. 1 e 2.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

A Sólida Palavra de Deus

Imagine 1.200 quilômetros de estantes. A Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos é a maior biblioteca do mundo, com aproximadamente 145 milhões de itens distribuídos nos 1.200 quilômetros de estantes. As coleções são constituídas de mais de 33 milhões de livros. Ao passo que muitos dos livros são de grande influência, nenhum se compara com a Bíblia. Esse é um livro que tem sido amado e odiado. Ao longo da história humana, contra persistentes ataques, ele tem sido miraculosamente preservado.
Embora a Bíblia tenha sido de grande influência no pensamento político e cultural, sua singularidade está relacionada à sua origem e conteúdo. Esse livro é a revelação divina. Através da Bíblia, Deus nos alcança e comunica Seu desejo de nos salvar. “Toda a Escritura é inspirada por Deus” (2Tm 3:16).* Foi Deus quem inspirou os autores bíblicos. Eles, por sua vez, escreveram em linguagem humana.
A Bíblia não é uma coleção de “fábulas engenhosamente inventadas” (2Pe 1:16). O cumprimento de muitas profecias demonstra que podemos confiar na Bíblia e confirma a segurança que podemos ter de que as Escrituras são a revelação infalível da vontade de Deus. Apesar das tentativas para destruí-la, a Bíblia foi preservada com incrível exatidão.

Questão de Autoridade

Talvez a razão principal para muitos não aceitarem a Bíblia como a Palavra inspirada por Deus seja porque não querem aceitar sua autoridade na vida pessoal. As Escrituras têm autoridade divina porque é por meio delas que Deus fala pelo Espírito Santo. Deus foi e ainda está envolvido ativamente na transmissão de Sua Palavra. Os autores bíblicos foram movidos pelo Espírito Santo, muito tempo atrás, para escrever (veja 2Pe 1:21). E o mesmo Espírito que outrora inspirou a Bíblia deve estar conosco hoje, ao lê-la. Se o Espírito Santo não iluminar nossa mente, não podemos compreender a Bíblia, e nem mesmo reconhecê-la como a vontade expressa de Deus.
Aceitar que Deus sempre Se comunicou e continua Se comunicando ativamente por meio da Sua Palavra confere autoridade à Bíblia. Ela passa a ser a palavra final em todas as questões de crença e forma de viver. Não podemos permitir que forças científicas e socioculturais ditem o significado da Bíblia. As seguintes palavras do apóstolo Paulo são tão relevantes hoje como quando as escreveu aos cristãos de Roma há quase 2 mil anos: “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12:2).
Alguns, ainda que aceitem a Bíblia como a Palavra de Deus, questionam se toda a Bíblia é inspirada por Deus. Seguindo critérios diversos, eles alegam que algumas partes da Bíblia não são inspiradas, ou não tão inspiradas como outras. Em muitos círculos cristãos, essa maneira de entender a Bíblia tem diminuído sua autoridade ao mínimo ou a anulado por completo. Na verdade, a comunicação de Deus com os seres humanos tem em grande parte sido emudecida. Para analisar a Bíblia, precisamos mais do que ferramentas e métodos aplicados à literatura comum. Ela é superior a qualquer sabedoria e literatura humanas. É a norma pela qual todas as outras ideias e métodos devem ser testados. Em vez de julgar a Bíblia, tudo deve ser julgado por ela, pois é o padrão de caráter e teste de toda prática e pensamento (veja 1 Co 2:15; 2 Co 10:5).
Nós adventistas do sétimo dia, aceitamos a Bíblia como fundamento para todas as nossas crenças, e vemos em suas páginas nossa identidade e missão profética singular. Devemos resistir às formas sutis, como também às não tão sutis, com as quais o inimigo busca nos distanciar da Bíblia e da compreensão clara de que o que Deus disse é verdadeiro. Devemos tomar toda a Bíblia como autoridade final. Como podemos crer que Cristo é o Redentor se duvidamos que Ele é o Criador? Ou como podemos acreditar nas declarações bíblicas sobre uma segunda vinda literal se duvidamos do relato bíblico da Criação em seis dias como sendo literal? Precisamos enfrentar nossos desafios cotidianos com a mesma confiança inabalável que Jesus demonstrou na Palavra quando enfrentou o tentador (veja Mt 4:4-10). Ellen G. White adverte: “Cumpre-nos ser cuidadosos para que não interpretemos mal as Escrituras. Os claros ensinos da Palavra de Deus não devem ser tão espiritualizados que a realidade se perca de vista. Não forcem o sentido de sentenças bíblicas no esforço de produzir qualquer coisa de singular a fim de comprazer a fantasia. Tomem as Escrituras como declararam” (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 170).

Teoria na Prática

Aceitar a autoridade bíblica envolve muito mais do que simplesmente crer que a Bíblia é verdadeira. A Palavra de Deus é o ponto de contato entre nós e nosso Criador. Da mesma forma que não podemos ter um relacionamento de amor com alguém na teoria, não podemos aceitar a autoridade da Bíblia na teoria e não na prática. Ao vermos que a autoridade de Deus é baseada no amor e na verdade, isso deve estimular em nós uma resposta de amor, fé e obediência voluntária.
Os primeiros reformadores protestantes criam que todos deveriam ter o privilégio de ler e estudar a Bíblia por si próprios. Lutero, Wycliffe e outros estavam dispostos a pôr a vida em risco a fim de traduzir a Bíblia para idiomas que as pessoas pudessem entender. Eles compreendiam que, para a Bíblia ter algum efeito, não seria suficiente apenas ouvir a respeito dela, mas seria necessário de fato estudá-la. O poder prometido em suas páginas será concedido somente sobre aqueles que leem, ensinam e pregam-na sem medo ou favoritismo, e sobre aqueles que permitem, individualmente e como grupo, que a vida seja moldada por suas verdades claras e convincentes. Um dos objetivos fundamentais dos escritos de Ellen White é estimular o estudo mais fervoroso da Bíblia. Ela escreveu: “A Bíblia é dirigida a todos – a toda classe da sociedade, àqueles de todas regiões e épocas. O dever de toda pessoa inteligente é pesquisar as Escrituras” (Signs of the Times, 20 de agosto de 1894).

Uma Âncora Segura

Nosso mundo é marcado pela instabilidade. As catástrofes naturais aumentam em frequência e intensidade. Há muita confusão na política resultante de economias mundiais que não se recuperaram como esperado. O crime se alastra para todos os lados. Os valores da sociedade e da família estão se desintegrando. A forma como lidamos com tudo isso está relacionada à nossa qualidade de vida, satisfação pessoal e também com nosso destino eterno.
Quando tomamos a Bíblia como uma mensagem que possui autoridade e que vem de Deus, recebemos uma fonte de estabilização que dá sentido à nossa vida. Vemos, então, que Deus participa não somente do governo do Universo, mas também do nosso cotidiano. Ao desviarmos nosso olhar do caos e contradições da vida que nos cercam e fixarmos os olhos na Palavra de Deus, compreendemos a nós mesmos e ao nosso destino glorioso. Na Bíblia, encontramos segurança em saber que nosso valor vem de nossa criação e redenção por Cristo.
A Palavra de Deus é essencial para a igreja e sua proclamação ao mundo. E o mais importante é que ela é fundamental para a minha vida. Minha crença em um Deus pessoal é formada pela minha compreensão do maravilhoso amor que Ele tem por nós. Posso confiar que Deus fará exatamente o que diz em Sua Palavra escrita. Posso contar com isso e acreditar.
É uma grande benção saber que, mesmo em meio às incertezas deste mundo, podemos descansar com absoluta confiança na imutável Palavra de Deus. A leitura da Bíblia, sob a direção e inspiração do Espírito Santo, nos reavivará e reformará. Que nos submetamos, como povo de Deus, individualmente e como grupo, à autoridade do “autor e consumador da nossa fé” (Hb 12:2)! Assumamos o compromisso de ler a Sua Palavra diariamente. Ao fazermos isso, descobriremos um novo poder para nossa vida espiritual que nos revitalizará e nos capacitará para proclamarmos com entusiasmo as boas-novas de que o caos, a incerteza, o medo e a dor não continuarão para sempre. Logo Jesus voltará. Logo haverá um “novo Céu e uma nova Terra” (Ap 21:1) onde “não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor” (v. 4). Que bênção é podermos confiar completamente em uma leitura clara da Palavra de Deus!
* Todos os textos bíblicos foram extraídos da Nova Versão Internacional.
Texto de autoria Ted N. C. Wilson, presidente mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia, publicado na revista Adventist World fev/2011.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Concílio Integrado da União Centro-Oeste Brasileira (UCOB)


[Anápolis, GO] De 28 a 31 de março, pastores, anciãos e membros voluntários da Igreja Adventista na região Centro-Oeste, participaram do Concílio Integrado da União Centro-Oeste Brasileira (UCOB) em Anápolis, interior de Goiás. Juntos, 150 líderes trabalharam para alinhar a visão de “crescer saudável” e a missão de “fazer discípulos”. Através da oração, estudo da Bíblia e diálogo as ações evangelísticas para 2011 foram traçadas, com base nos Pequenos Grupos e no projeto "Família por Famílias - Preparando uma Geração com Esperança". O objetivo é que uma família ore por outra família, tendo a oportunidade de testemunhar de Jesus para ela.

Para começar cada reunião, o Dr. Roberto Pereyra, professor na Faculdade Adventista de Teologia (FAT - UNASP), estudou o documento de “Reavivamento e Reforma” escrito pela Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Através dos textos analisados, Pereyra levou cada participante a pensar na grande necessidade que a igreja tem hoje, tornar o reavivamento, a reforma, o discipulado e o evangelismo as prioridades mais urgentes e importantes da vida pessoal e nas áreas do ministério.

O líder da Divisão Sul-Americana, pastor Erton Köhler, falou sobre o as ações evangelísticas para 2012. “Sonhamos com a distribuição de 15 milhões de livros missionários “A Grande Esperança em um único dia”, disse animado. O livro será uma compilação do volume “Grande Conflito”, escrito pela norte-americana Ellen White. “Queremos atingir 35% das pessoas na América do Sul, e isso será um grande impacto. 2012 é o ano em que o mundo crê que a Terra vai ter o seu fim. Mas nós achamos que o fim pode ser apenas o começo da grande esperança”, finaliza Köhler.

Outros convidados foram: pastor Berndt Wolter, professor na Faculdade Adventista de Teologia (FAT - UNASP), que continuou as aulas sobre o “Planejamento Estratégico” adotado pela UCOB em 2010; doutora Claudia Bruscagin, doutora em psicologia clínica, terapeuta de casais e família, que focou nas famílias e na importância delas; professora Thalita Regina, coordenadora pedagógica do departamento de Educação na Associação Paulista Oeste, falou sobre o desenvolvimento dos adolescentes; o professor Thadeu Silva, sociólogo, trouxe dados importantes da Pesquisa Jovem realizada em 2008 no Brasil com mais de 25 mil Adventistas do Sétimo Dia; Luiz Claudio que através da música trouxe mais espiritualidade no encontro; e Josmar Arrais, consultor e facilitador da Franklin Covey Brasil, mostrou como é possível engajar a equipe para produzir mais. “Se os líderes da UCOB conseguirem manter um ambiente de confiança, um propósito e visão claros, sistemas alinhados e liberar o talento das pessoas para produzir o seu melhor, eu acredito que possam triplicar os resultados que estão tendo”, enfatiza Arrais.

Wagner Almeida é pastor no distrito de Itapoã, Distrito Federal. Este é o primeiro concílio que ele participa e sai com a impressão de que o Espírito Santo está atuando na liderança da igreja. “Recebemos aqui alguns momentos do derramamento do Espírito Santo! Louvo a Deus pela oportunidade de ter participado deste concílio e quando voltar para o meu distrito vou na certeza de que essa igreja está na mão de Deus. Ele está conduzindo sua igreja para a eternidade”, descreve ele.

Para os mais experientes, o sonho do passado está se realizando na igreja hoje. Milton Viana, pastor em Gurupi, Tocantins, crê assim. “Estamos fazendo história aqui. Meu pai e meu avô sonhavam com esse momento. Fiquei emocionado várias vezes ouvindo e vendo coisas que eles almejavam no passado. Posso dizer com toda a certeza e convicção, o Espírito de Deus está trabalhando na liderança da igreja na UCOB”, narra Viana.

Para Adriana Pedreira que freqüenta a igreja de Guanandi, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, é hora de acordar. “Estamos vendo os trovões da Chuva Serôdia, o Senhor está dando uma oportunidade e falando isso para a igreja. Eu estou cheia de vontade de realmente trabalhar mais pelo meu Mestre e levar a minha igreja a isso também. Precisamos do senso de urgência”, exalta.

Satisfeito, o líder geral da Igreja Adventista no Centro-Oeste, pastor Helder Roger percebe uma renovação espiritual. “Eles vão sair daqui animados pelo ambiente, pelos sermões, pela inspiração que recebemos. Foi uma obra genuína do Espírito Santo no nosso coração. O processo vai continuar, teremos mais pessoas envolvidas com a visão de “ser antes de fazer”, e assim vamos ver uma igreja que vai ser transformada para mais perto de Cristo, para ser uma igreja saudável, uma igreja comprometida para a terminação da obra e a pregação do evangelho”, finaliza Roger.

Por Caroline Carnieto

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Igreja Adventista é a Igreja que mais cresce nos EUA


Vale a pena ler esta matéria de um dos maiores jornais americanos, o US Today (11/03 http://www.usatoday.com/news/religion/2011-03-18-Adventists_17_ST_N.htm ), sobre os Adventistas como a religião que mais cresce nos EUA:

Descansar no sábado. Prestar atenção nos códigos alimentares do Antigo Testamento. E estar pronto para Jesus voltar a qualquer momento. Se essas práticas pitorescas soam um tanto quanto antiquadas, pense novamente. Elas são marcas registradas da Igreja Adventista do Sétimo Dia, a denominação cristã que mais cresce nos EUA. Dados divulgados recentemente mostram o crescimento de 2,5% do adventismo do sétimo dia na América do Norte, onde os batistas do sul e as principais denominações, bem como outros grupos da igreja, estão em declínio. Os adventistas estão realmente crescendo 75% mais rápido do que os mórmons (1,4%), que priorizam o crescimento numérico. Para observadores externos da Igreja Adventista do Sétimo Dia, a taxa de crescimento na América do Norte é desconcertante.

"Você tem uma denominação que é basicamente uma volta ao básico... dizendo: 'O que Deus quis dizer com todas essas regras e regulamentos e como podemos nos moldar para ser o que Deus espera que sejamos'", disse Daniel Shaw, um especialista em expansão missionária cristã no Seminário Teológico Fuller, em Pasadena, Califórnia. "Isso é apenas totalmente contrário a tudo o que está acontecendo na cultura americana. Então, eu estou dizendo: 'Uau! Isso é muito interessante.' E eu não posso responder."

Os adventistas do sétimo dia estão fazendo outra pergunta: Por que a Igreja não está crescendo mais rápido nessas praias, onde abriga apenas 1,1 milhão dos 16 milhões de adventistas ao redor do mundo? Apesar de suas raízes norte-americanas, a Igreja está crescendo duas vezes mais rápido no exterior.

"Nós não sentimos que estamos crescendo muito, e isso é uma fonte de preocupação, especialmente para a América do Norte", disse Ron Clouzet, diretor do Instituto de Evangelismo da Divisão Norte-Americana, situado na Universidade Andrews, em Berrien Springs, Michigan. Os adventistas hispânicos são "o grupo que está crescendo muito bem", ele acrescentou. "Se não tivéssemos esse grupo, ficaríamos ainda mais tristes."

Com o culto de sábado e um estilo de vida vegetariano, o adventismo do sétimo dia possui um nicho particular fora do objetivo predominantemente cristão. Mas ser diferente é tornar-se mais em ativo do que passivo.

Desde meados do século 19, quando o movimento surgiu em New Hampshire, o adventismo do sétimo dia teve uma missão urgente de levar o evangelho – com uma ênfase especial na iminente volta de Cristo – até aos confins da Terra. Os adventistas encontraram a essência da sua missão em Apocalipse 14:12, onde o fim dos tempos exige "a perseverança da parte do povo de Deus que guarda os Seus mandamentos e permanecem fiéis a Jesus".

O foco tradicional da Igreja está agora em dar frutos em novas formas. Imigrantes recém-chegados aos EUA muitas vezes vêm de lugares da América [do Sul] ou África, onde o adventismo do sétimo dia tem igrejas antigas, escolas e hospitais.

Aqueles que migram do Brasil para Massachusetts, ou do México para o Texas, são capazes de encontrar a familiaridade de uma Igreja Adventista local liderada por um pastor que conhece a sua cultura e fala sua língua nativa, disse Edwin Hernandez, pesquisador do Centro de Estudos da Religião Latina na Universidade de Notre Dame. Os imigrantes não são os únicos a abraçar o adventismo do sétimo dia. Muitos do público em geral têm notado que os adventistas tendem a ser grandes estrelas da boa saúde e da longevidade; pesquisas mostram que eles tendem a viver 10 anos a mais do que o americano médio.

Com forte inclinação para o sucesso na saúde e na educação, os adventistas acham que conseguem uma audiência entre os céticos que compartilham essas prioridades.

Pesquisa publicada sobre a saúde dos adventistas "ajudou a trazer algum tipo de avaliação objetiva do adventismo... sobretudo acima e abaixo da costa oeste", disse Bryant G. Alexander, secretário-executivo da Divisão Norte-Americana da denominação. "Então, falamos com as pessoas sobre o nosso estilo de vida."

Alguns recém-chegados ao adventismo também apreciam a clareza da igreja sobre o que é esperado dos seguidores de Cristo. Diana Syth, de Kent, Washington, participou de várias igrejas protestantes durante anos. Mas ela disse que "nunca chegou a obter a informação que necessitava saber sobre o que significava ser cristão", até que ela e o marido aprenderam do adventismo com um fiel, seis anos atrás. "Meu filho (adulto) tem visto uma mudança em nós", disse Syth. "Ele vê uma nova calma em nós. Há esperança onde não havia antes."

Os adventistas também estão colhendo no evangelismo os frutos de seus esforços extras. Respondendo a uma iniciativa nacional, mais de 80% das 6.000 igrejas adventistas na América do Norte realizaram eventos de treinamento ao longo da semana em hotéis, em 2009.

Bryant disse que em um ano normal, em que um terço até metade das congregações adventistas participam de tais eventos, a taxa de crescimento da igreja norte-americana fica ao redor de 1,7% - ainda assim mais alta do que outras denominações na América do Norte.

Criatividade parece render o pagamento de dividendos também. A Igreja tem visto alguns dos seus mais fortes ganhos vir de regiões não religiosas, como o noroeste do Pacífico. Em Washington, por exemplo, a denominação tem estabelecido os "cafés cristãos", onde as pessoas podem relaxar e fazer perguntas sem sentir as pressões da igreja.


segunda-feira, 4 de abril de 2011

Salomão


Agora, pois, ó Senhor, meu Deus, Tu fizeste reinar Teu servo em lugar de Davi, meu pai; não passo de uma criança, não sei como conduzir-me. Teu servo está no meio doTeu povo que elegeste, povo grande, tão numeroso, que se não pode contar. Dá, pois,
ao Teu servo coração compreensivo para julgar a Teu povo, para que prudentemente discirnaentre o bem e o mal; pois quem poderia julgar a este grande povo? I Reis 3:7-9.

O nome de Jeová foi grandemente honrado durante a primeira parte do reinado de Salomão. A sabedoria e justiça reveladas pelo rei deram testemunho a todas as nações da excelência dos atributos do Deus que ele servia. Por algum tempo, Israel foi a luz do mundo, revelando a grandeza de Jeová. Não era na sua preeminente sabedoria, fabulosas riquezas, ou no vasto alcance do seu poder e fama que repousava a verdadeira glória do início do reinado de Salomão; mas na honra que ele levava ao nome do Deus de Israel, mediante sábio uso dos dons do Céu.
Ao passarem os anos, e aumentando a fama de Salomão, buscou ele honrar a Deus acrescentando sua força mental e espiritual e constantemente repartindo com outros as bênçãos recebidas. Ninguém compreendia melhor que ele, haver sido pelo favor de Jeová que entrara na posse do poder, sabedoria e entendimento, e que esses dons foram-lhe concedidos para que ele pudesse dar ao mundo o conhecimento do Rei dos reis.
Salomão tomou especial interesse pela História Natural, mas suas pesquisas não estavam limitadas a um determinado ramo do saber. Mediante diligente estudo de todas as coisas criadas, tanto animadas como inanimadas, adquiriu clara concepção do Criador. Nas forças da natureza, no mundo mineral e animal, e em toda árvore, arbusto e flor, ele via a revelação da sabedoria de Deus; e ao procurar aprender mais e mais, seu conhecimento de Deus e seu amor por Ele constantemente aumentavam. Profetas e Reis, págs. 32 e 33.